sexta-feira, 27 de julho de 2012

Orquideas


                                                       Elas não são lindas ?

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Sistema Solar


UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB

CURSO AVANÇADO EM  MÍDIAS NA EDUCAÇÃO 3ª OFERTA

MODULO 02 – GÊNEROS TEXTUAIS

PROFª HELMA MORORÓ JOSÉ









Sistema Solar

Conhecendo o sol e os  planetas do nosso sistema

(Planejamento de atividade)







Maria Auxiliadora dos Santos









Junho 2012

Alagoinhas – Ba



1. APRESENTAÇÃO



O tema que foi escolhido – Sistema Solar - trata-se de um conteúdo do curriculo do 1° ano do Ensino Médio da disciplina Geografia para os alunos do Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães -- Alagoinhas. Comumente os alunos apresentam pouco interesse e dificuldades no aprendizado deste conhecimento, possivelmente por não se tratar de algo palpável, que faça parte da sua rotina diária ou por não possuirem acesso as várias ferramentas midiáticas que lhe possibilitaria interagir com o assunto. Pretende-se que essa atividade de produção textual de uma resenha e de um cartaz ilustrativo sejam facilitadoras possibilitando a aquisição do conhecimento. Que os alunos possam interagir uns com os outros e que utilizem os meios disponíveis no laboratório de informática na produção  do texto e do cartaz a serem apresentados. Esta atividade deverá contar com a  parceria dos professores de Língua Portuguesa e Artes. Estima-se que possa ser realizada em seis aulas.



2. TEMA



O Sistema Solar



3. OBJETIVOS

3.1 Geral:

·           Identificar e caracterizar os planetas que fazem parte do nosso Sistema Solar.

3.2  Específicos:

·           Reconhecer a importância do uso das tecnologias no estudo do Universo e do Sistema Solar.

·           Compreender como surgiu o Sistema Solar.

·           Identificar os elementos que fazem parte do Sistema Solar.

·           Coletar informações sobre o sol e cada um dos planetas do nosso sistema.

·           Estimular os estudantes a conhecerem as ferramentas usuais na produção de texto e de um cartaz.

·           Fazer uso das ferramentas midiáticas que lhes possibilitem produzir as atividades solicitadas.

·           Elaborar as resenhas e os cartazes obdecendo as regras oficiais para a sua produção.



4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS



·           Apresentar de forma breve em sala de aula o tema aos aluno através de slides na TV  pen drive.

·           Encaminhar os alunos ao laboratório de informática para que em trio escolham livremente e assistam a um video do Youtude sobre o Sistema Solar. O filme deve ter no maximo 10’ – as equipes devem ter o cuidado de anotar a URL do video.

·           Apresentar os programas Celestia, Stellarium e  Stargaze para que posteriormente possam fazer uso.

·           Após esse tempo, abrir para os comentários sobre os filmes que foram assistidos fazendo as devidas inferências.

·           Dividir a sala em 10 grupos  ( equipe do Sol; as dos planetas telúricos: Mercúrio,Vênus, Marte e Terra; a dos planetas jovinianos: Júpter, Saturno, Urano, Netuno e a do planeta-anão Plutão- classificação da UAI – União Astronômica Internacional, 24/08/2006) e passar as comandas para realização da produção textual – resenha e para o cartaz.

·           Cada equipe deverá produzir um cartaz com tamanho padrão de 1.20m por 1.00m. Nele expor informações sobre o astro, como descobridor, tamanho, peso, distância média do sol e da terra,período de rotação, velocidade orbital e qualquer outra curiosidade que o aluno deseje apresentar.

·           As resenhas  e os cartazes deverão ser apresentados na sala de aula e  posteriormente expostos na praça de alimentação da escola.

·           As equipes deverão produzir convites para que os  alunos das outras séries visitem o espaço.

·           Será disponibilizado aos alunos referências bibliográficas e de indicação de sites para pesquisas.

·           Os alunos devem fazer uso dos recursos do editor de texto,paint, CorelDRAW , BrOffice.org Writer, Scribus e dos programas de código aberto Celestia, Stellarium e Starstrider previamente instalados nas máquinas do laboratorio de informática

·           As resenhas e as fotos dos cartazes serão divulgadas no blog da escola -  modeloalagoinhasvivo.blogspot.com/.

·           A escola deverá buscar parcerias para custear a visita ao Observatorio Astronômico Antares - UEFS em Feira de Santana.

·           No dia anterior à exposição, todo material produzido deverá ser anexado nas paredes da praça de  alimentação do colégio- espaço que costumamos  fazer exposições.



5. RECURSOS

·           Computadores

·           Datashow

·           Impressoras

·           Internet

·           Livros

·           Máquina fotográfica

·           Papel

·           Programas de código aberto: Celestia de astronomia 3D,Stellarium software livre de astronomia para visualização do céu e Stargazer do windwos é um programa para plataforma Windows que exibe o mapa do céu com estrelas, planetas e até chuva de meteoros.

·           Revistas

·           Tv pen drive

·           Video



6. AVALIAÇÃO

A  atividade faz parte do processo avaliativo das disciplinas de Geografia, Português e Artes. O aluno será avaliado através da observação da sua performace individual nas apresentações e na produção do grupo. A atividade corresponde a 40% do total de pontos de uma unidade  de acordo o que estabelece o regimento escolar.



7. REFERÊNCIAS





ABNT. Nbr 6028: Resumos. Rio De Janeiro, 1990. 3 P.

ALMEIDA, Lucia Marina Alves de; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia: Geografia Geral e do Brasil. Volume único, 1ª edição, editora Ática, São Paulo, 2009.

BAROLLI, Elisabeth; GONÇALVES FILHO, Aurélio. Nós e o universo. 2. ed., São Paulo: Scipione, 1991.


PUCCI, L. F. Espaço, o último desafio. São Paulo: Devon, 2002.



SENE, Eustáquio de.Geografia para o Ensino Médio.EditoraScipione. 2011



VENTURELLI, Suzete.Linguagem da Mídia Impressa: escrita e visual. Módulo 2.



SITES:





http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/capas/astronomia/astronomia.php


http://www.ciencia – cultura.com/astronomia


http://www. Ideiasnacaixa.com/laboratoriovirtual/

http://www.eb23-cmdt-conceicao-silva.rcts.pt/fazer_cartaz.htm

www.nasa.gov/multimedia/Em cache

http://www.cdcc.usp.br/cda/aprendendo-basico/sistema-solar/introducao.html


eb23cmat.prof2000.pt/sala/fazer/fazcart.htmlEm www.youtube.com/?gl=BR&hl=pt

Programas de código aberto:



www.stargazer.com.br/



8. ANEXOS

8.1 Como fazer um cartaz

“Que fazer:

Primeiro é preciso definir muito bem o que se quer fazer. Para isso, há três decisões em que se pensar:

1 O tema: deve-se escolher um só assunto por cada cartaz .

2 O slogan:a mensagem do cartaz deve ser curta e sugestiva. Inventa uma frase que tenha entre 5 e 7 palavras, no máximo.

3 A imagem: é o mais importante na transmissão da mensagem.Deve ser sugestiva e de cores contrastantes.

Regras a seguir:

  1. Dividir o espaço útil em três zonas.
  2. O tamanho das letras deve diminuir, consoante é título, texto ou legenda.
  3. O texto deve ter frases curtas e letras bem legíveis .
  4. As imagens devem ter sempre legendas.”

Maria Eugénia Cunha, adptado de "Que fazer na biblioteca da escola", DAPP/ME

8.2 CARTAZ/MURAL DIDÁTICO

Avaliação do cartaz

SIM / NÃO


1. O Cartaz vê-se ao longe

2. Colocamos uma pequena margem no cartaz?

3. Contem letras grandes e grossas de modo a ser facilmente lido por quem passa?

4. A imagem está de acordo com o texto?

5. O espaço foi bem aproveitado

6. Procurámos que o conjunto fosse atractivo e de fácil leitura?

7. Verificámos e corrigimos os erros ortográficos e a construção frásica?

8. O texto tem frases imperativas ou informativas de modo a cativar quem lê?

9. Consegue-se identificar facilmente no cartaz a frase-chave?

10. Utilizámos cores vivas mas harmoniosas, na apresentação geral?

11. Gostámos do resultado final?

joão Nunes8:05:00 Pm

Recursos



Proposta de trabalho -Consciência Negra


UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA

CURSO FORMAÇÃO CONTINUADA

EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO - EAD



Tutora: Lidiane de Almeida Pena Silva

Cursista: Maria Auxiliadora dos Santos


1. TEMA DA PROPOSTA: Consciência Negra - “Todos Negros”.




2. OBJETIVOS:


  • Valorizar a cultura negra e seus afro-descendentes e afro-brasileiros, na escola e  na sociedade;
  • Desmistificar o preconceito velado entre as ações do cotidiano
  • Provocar discussões para um posicionamento crítico e reflexivo frente aos problemas que atingem a população afro-descendente.
  • Conhecer os contrastes físicos, humanos e econômicos do continente africano.
  • Socializar  as atividades produzidas no blog.
  • Produzir um jornal e socializar as atividades desenvolvidas.

3. PÚBLICO ALVO:

·         Alunos do 1°, 2° e 3° ano do Ensino Médio



4. MÍDIAS E TECNOLOGIAS A SEREM UTILIZADAS:


  • TV Pendrive e aparelho de som e Data Show
  • Instrumentos Musicais
  • Máquina fotográfica, copiadora e filmadora
  • Textos, Jornais, revistas e gravuras
  • Filmes, Blog e Fotoblog
  • Outras ferramentas: (Pawer Point, Word, Paint,,porta USB)


Os recursos serão utilizados pelos alunos para subsidiar a produção das atividades e dos textos e imagens  que serão publicados no jornal como também no blog da escola.




5. ATORES E PAPÉIS QUE DEVERÃO DESEMPENHAR:


Os alunos do 1º 2º e 3º ano realizarão as atividades destinadas a sua série, tendo os professores no  acompanhamento de  todo o processo. Caberá à escola (gestores) subsidiar no suporte técnico e de material.Também os pais, o Grêmio e o Colegiado Escolar serão convidados a participar de todo o processo.

1° Ano – Produção de slides e vídeos abordando:

  • 20 de novembro: História, cultura afro-brasileira, importância da data, quem foi Zumbi dos Palmares.
  • Pesquisa sobre o Estatuto da Igualdade Racial.
  • África /Brasil no contexto da escravização (mapas, localizando Angola, Moçambique, Benin).
  • Como o negro é visto na sociedade brasileira.
  • Dados estatísticos (construção de gráficos, taxas de desemprego: sexo e raça).
  • Releitura de músicas.
  • Produção e exposição de poemas direcionados para a Consciência Negra.



 2º Ano - Organização das oficinas que abordem questões voltadas para africanidade:

  1. Oficinas:

  • Mosaico
  • Decupagem
  • Produção de revistas
  • Amostragem de fotos


3º Ano - Produção de murais, paródias, livros de receitas e exposição sobra a gastronomia africana, recital de poesias, dança e desfile:


  1. Produções de poemas (“recital”).
  2. Produção de slides: continente africano (contrastes).
  3. Paródias (elaborar e cantar).
  4. Gastronomia africana – exposição de produtos e livro de receitas.
  5. Danças: Samba de Roda, Capoeira, Dança afro.
  6. Desfiles afros ( vestuário, penteados ...).



5. DINÂMICA DA ATIVIDADE


Os alunos do 1º 2º e 3º ano pesquisarão em livros, revistas, jornais, na internet entre outros para subsidiar a realização das atividades destinadas a cada série. As salas serão divididas em grupos e cada grupo será sorteado com um tema.



Cada sala se responsabilizará pela produção de um dossiê contendo os textos, entrevistas, imagens, os recursos utilizados e a bibliografia para a posterior confecção do jornal no dia  previsto para a culminância do projeto.

Os professores da área das Ciências Humanas e suas Tecnologias ficarão responsáveis pela orientação de cada sala de aula. E os professores das outras áreas entrarão como coadjuvantes do processo. Salientando que os professores da área de linguagem estarão dando o suporte especial  na produção dos textos e organização final do jornal.
A escola estará disponibilizando em horários especiais (turno oposto) um monitor, o laboratório de informática, máquina copiadora, máquina fotográfica, e de filmagem  além de outros  equipamentos para facilitar  a produção do material.

 6. PERÍODO DE REALIZAÇÃO


O tempo de execução será de dois meses ( outubro e novembro) e a culminância está prevista para o dia 19/11 com exposição das atividades nas salas de aula e na praça de alimentação da escola como também do lançamento e divulgação do jornal.




7. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE

Espera-se que os alunos se apropriem de diversos saberes, como legislação tolerância, direitos humanos, cultura e diversidade. A avaliação deverá acontecer durante todo o processo, de forma continua e diagnóstica com a intenção primordial de rever a prática docente e criar novas possibilidades de aprendizagem.



 8. REFERÊNCIAS DO MATERIAL PESQUISADO



  1. ALPHA, I. Soe e outros - Introdução à Cultura Africana. Lisboa, Edições 70, 1980 .
  2. BERND, Zilá. A Questão da Negritude. São Paulo: Brasiliense, 1984.
  3. CARDOSO, Ciro Flamarion. A Afro - América: A escravidão no Novo Mundo. São Paulo, Brasiliense, 1982.
  4. FREINET,Celestin.O Jornal Escolar.São Paulo:Estampa,1974.
  5. FREYRE, Gilberto. Casa Grande & Senzala. 50 ed. Global; São Paulo 2006.
  6. LOZZA, Carmem Lucia Pessanha.Jornal na Escola : Superando limites, ampliando possibilidades. (O GLOBO, Quem lê jornal sabe mais, 2000).
  7. Revista Nova Escola. Vários autores. São Paulo-SP – edição de Nov. 2004 e2005.
    8.    Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e    Diversidade. Lei 11.645/08.





UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA

INSTITUTO ANÍSIO TEIXEIRA – IAT

CURSO MÍDIAS NA EDUCAÇÃO



Tutora: Lidiane de Almeida Pena Silva

Aluna: Maria Auxiliadora dos Santos







PRÁTICAS DE LEITURA/ESCRITA EM SALA DE AULA

Honoralice de Araújo Mattos Paolinelli (UNINCOR)
Sérgio Roberto Costa
 (UNINCOR





Resenha



      O textoPráticas de Leitura/e Escrita em Sala de Aula”, publicado nos Cadernos do CNLF, série VIII nº 09 no VIII Congresso De Lingüística e Filologia do Instituto de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro 2004,e em várias páginas da internet, encontra-se dividido em três partes: a introdução, o desenvolvimento e a proposta de trabalho com gêneros textuais em sala de aula.

      Na introdução os autores estabelecem uma linha do tempo demonstrando a evolução do trabalho com a língua materna, que sempre foi normativo e conceitual até a década de 70, passando por algumas transformações  na década de 80 até os dias atuais inspiradas  nas teorias sociointeracionistas  e  na teoria da enunciação e do discurso e na lingüística do texto.Ou seja, o  ensino da língua -  antes conceitual e normativo – passa a ser centrado no uso e no funcionamento da língua enquanto sistema simbólico, situado num contexto sócio-histórico determinado.

     Na segunda parte – o desenvolvimento – os autores abordam sobre as dificuldades de se ensinar a ler e a escrever, considerando  a falta de conhecimento dos professores sobre os processos sócio-cognitivos que envolve os processos da leitura.

      Destacam que a forma idêntica  com  que a escola trata as os vários tipos de textos, desconsiderando as suas especificidades e intenções, empobrecem o trabalho com a leitura e a escrita. Mesmo a partir dos anos 80 com o surgimento das novas teorias que sustentam a produção textual, as redações escolares continuaram artificiais, padronizadas, mal seqüenciadas, intraduzíveis e fora do seu contexto de produção.

     A escola como um autêntico lugar de comunicação deve aproveitar-se de  situações do cotidiano escolar para a produção/recepção de textos.

      Segundo os autores, trabalhar com os vários gêneros textuais na escola oportuniza os alunos a lidar com os diversos usos da língua em seu dia-a-dia. Afinal, o que se faz linguisticamente acaba por se constituir em um gênero. Para se interpretar bem um texto é preciso conhecer o seu gênero. Resta, portanto à escola colocar os alunos em contato com o maior número de gêneros possível. Quanto mais se lê, e preferencialmente vários gêneros, mais fácil será entender, interpretar e também produzir  novos escritos. Nesta perspectiva, o professor deve fornecer aos alunos as condições adequadas de elaboração com orientações claras precisas e definidas sobre o contexto da produção textual.



      Na última parte do texto os autores apresentam uma proposta prática de produção escrita  para ser aplicada em sala de aula. A partir de um evento  - 1º Festival de  Dança - ocorrido na unidade escolar o professor poderá desenvolver várias atividades de produção textual envolvendo diversidades de gêneros como a propaganda (divulgação do evento), a notícia ( usando a coluna de um jornal para a divulgação), e o requerimento (documento utilizado pelos alunos para as solicitações à administração escolar). Salientaram a necessidade de os alunos serem colocados previamente  em contato com o corpus textual de cada gênero a ser solicitado o que lhe servirá de referência.



    Os conceitos e os exemplo práticos de produção textual em sala de aula  apresentados no texto de Paolinelli e Costa, oferece um rico material aos professores de língua e a todos os profissionais que atuam na área de lingüística  como também em outras áreas do conhecimento. É um texto adicional, pois orienta e instrumentaliza com suas reflexões e exemplos, oferecendo ferramentas e técnicas para o trabalho na sala de aula.

     







     


Proposta trabalhar o Filme ILHA DAS FLORES


                                                 


                           



CICLO INTERMEDIÁRIO – 3ª OFERTA


Ficha para Planejamento/Acompanhamento


TV E Vídeo: Desenvolvendo Projetos audiovisuais

Turma: Lidiane de Almeida Pena Silva



Maria Auxiliadora dos Santos



Planejamento de trabalho com vídeo: ILHA DAS FLORES  
Estabelecimento:
Colégio Modelo Luis  Eduardo Magalhães
Série(s) a ser(em) trabalhada(s):
Ensino Médio 1º e 2º ano
Título do vídeo: Ilha das Flores
 TV Escola  (  ) Canal Futura   ( x ) Outro. Qual?   Porta Curtas - Petrobras

Ilha das Flores  
Gênero Documentário, Experimental
Diretor Jorge Furtado
Ano 1989
Duração 13 min
Cor Colorido
Bitola 35mm
País Brasil
Tipo: Curta-metragem

Sinopse:  Considerado um dos melhores documentários em curta-metragem do cinema brasileiro, o filme fala sobre a pobreza do povo brasileiro de forma única e irônica, através da Ilha das Flores, que serve como depósito de comida que a classe média não consome e banquete para os necessitados.
Palavras-chave: pobreza

Objetivo(s) do vídeo:
  • Entender o sistema capitalista, como sendo um processo excludente, em que muitas pessoas não têm acesso aos direitos básicos da vida.
  • Estabelecer uma relação entre as bases do capitalismo e a situação apresentada pelo filme.
  • Refletir sobre o atual modelo de sociedade.
  • Oferecer  situações para que os alunos possam ler e reler a realidade sob diferentes aspectos e opiniões.
  • Discutir sobre o consumismo e suas conseqüências;
  • Contribuir para uma visão integrada da realidade social, desvendando as interdependências entre a miséria e a política nacional e internacional.
  • Reconhecer formas adequadas (aterro sanitário, usina de compostagem, reutilização ou reciclagem de materiais) ou inadequadas (lixo a céu aberto) de tratamento do lixo.
  • Estabelecer relações entre qualidade de vida humana e condições saudáveis do ambiente.
  • Compreender que a saúde é produzida nas relações com o meio físico, econômico e sociocultural, identificando fatores de risco à saúde presentes na realidade em que vive, agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva



Motivação para o vídeo (sensibilizar a turma para o tema apresentado no vídeo):
Para iniciar a seção com o vídeo, é importante explicar aos alunos que se trata de um documentário, isto é, de um filme que pretende discutir e denunciar um problema real usando linguagem artística e cinematográfica. Além disso, os alunos devem saber que o filme trata do problema do lixo examinando o funcionamento das sociedades de consumo em que vivemos.


Disciplina(s) e conteúdo(s) a ser(em) trabalhado(s) enfocando a interdisciplinaridade.
História, Geografia  e Sociologia:
  • Questões éticas ambientais e sociais.
  • Discriminação e preconceito.
  • Cidadania – valores morais e éticos.
  • Maio ambiente – valorização da natureza, saúde e educação
  • Capitalismo e as desigualdades sociais.
  • Exclusão social e má distribuição de renda.
  • Mau aproveitamento e desperdício de alimentos.



Leitura de imagem e/ou sons (Este momento propicia vários propósitos: aguçar o olhar do grupo para uma maior exploração e compreensão da cena texto; Estimular a formação de um telespectador crítico;Levar o grupo a descrever, refletir e contextualizar as imagens mostradas.)

O filme deve contribuir para mostra os reais pilares da sociedade atual (propriedade, plantação, produção, industrialização, venda, dinheiro, lucro), tais palavras que na pratica gera: subordinação, injustiça, problemas sociais (fome, desemprego, insegurança), individualismo, egoísmo, consumismo, “valor material”, poluição em todos os sentidos e como essa realidade se faz presente na nossa cidade.
Isso faz lembrar que a capacidade agrícola existente no mundo permite alimentar a doze bilhões de pessoas, isto é, ao dobro da população mundial. Porém esses alimentos estão pessimamente distribuídos. Anualmente se utiliza um quarto da colheita mundial de cereais para alimentar o gado dos países ricos. A quantidade de milho consumida pela metade dos recintos climatizados para gado da Califórnia é maior do que todas as necessidades de um país que passa fome crônica, como o Zâmbia, na África, comprovando a denúncia retratada no filme.                   
Possíveis questões para debate:

1.    Qual é o caminho do tomate ao longo do vídeo e quais as pessoas que estiveram envolvidas com o destino dado a ele?
2.    Por que o filme insiste em definir os seres humanos como mamíferos que se distinguem dos demais por serem dotados de telencéfalo altamente desenvolvido e polegar opositor?
3.    Por que os seres humanos da Ilha das Flores são marginalizados? O que pode ser feito para que tenham acesso à alimentação, saúde e moradia?
4.    O que pode ser feito para reduzir o desperdício de alimentos em nossa sociedade e fazê-lo chegar àqueles que dele necessitam e não podem comprá-lo?
5.    Quanto lixo é produzido em nossa  cidade? Considere que cada pessoa produz, em média, 750 gramas de lixo por dia. A partir desse dado (você considera esta uma boa estimativa do lixo produzido em sua casa? como você pode conferir esse dado?)  e procure avaliar quantas toneladas por dia é produzida em sua cidade.
6.    Investigue como nossa cidade resolve o problema do lixo.
7.    Você considera adequada a destinação dada ao lixo em nossa  cidade? O que você sugere para resolver o problema?
8.    No contexto do filme, considere a frase com que ele finaliza: “Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda.”
  1. De acordo com a Constituição, quais são os direitos dos moradores da Ilha das flores que estão sendo negligenciados?
  2. Qual é a parcela da população brasileira que vive na miséria?
  3. Quais são os indicadores analisados para avaliar o IDH de uma cidade ou país ? Pesquise sobre o IDH de Alagoinhas nas ultimas duas décadas.
  4. Qual a política atual voltada para a solução de problemas em relação à miséria do provo brasileiro?
  5. Na opinião dos alunos, quais seriam as medidas efetivas que minimizariam essas questões?
  6. Qual o papel da educação nesse processo?

AVALIAÇÃO
Pontos positivos do vídeo:
O documentário Ilha das Flores , de Jorge Furtado produzido em 1989, é de uma grandeza extraordinária, apesar de ter sido feito a mais de vinte anos apresenta-se atualíssimo. Faz uma demonstração da mecânica da sociedade capitalista, acompanhando a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o filme mostra o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem nesse processo. A triste condição de vida dos habitantes da Ilha das Flores deixa qualquer pessoa perplexa. E expõe uma realidade que acontece em muitos países ( e até na nossa cidade)  - a desvalorização  e exploração do homem  pelo homem.

Pontos negativos do vídeo:
  Não encontrei pontos negativos.
  • Atividades Complementares:
  • Produção de um vídeo demonstrando situações de vida semelhantes à do filme   em nossa cidade.
  • Visita ao aterro sanitário da cidade
  • Entrevista ao secretario de serviços públicos sobre a destinação do lixo na nossa cidade
  • Visitar espaços de aproveitamento do lixo -  da  coleta seletiva na nossa  cidade.
  • Produzir enfeites natalinos utilizando garrafas pets, caixas e outros.
  • Postar no blog da escola  todo o material( entrevistas, textos, fotografias) que foi produzido.





Fonte: adaptado de “Oficina: Metodologia de Vídeo (TV Escola e Canal Futura)”